A mesma fonte postou imagens do terreno baldio no local de pouso, onde a sombra da sonda pode ser vista.
A unidade foi lançada no dia 24 de novembro, na ilha tropical de Hainan, no extremo sul do país.
É o mais recente projeto do programa espacial chinês, que enviou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003 e que tem uma espaçonave a caminho de Marte. Em última análise, o programa visa colocar as pessoas na lua.
Os planos indicam que a espaçonave precisará de cerca de dois dias para perfurar a superfície da lua e coletar dois quilos de rocha e detritos. A amostra será colocada em órbita e transportada para uma cápsula que retornará à Terra, e pousará em pastagens na Mongólia Interior em meados deste mês.
Se tiver sucesso, será a primeira vez que os cientistas obterão novas amostras de rocha lunar desde que uma sonda soviética pousou na lua na década de 1970.
Espera-se que as amostras estejam disponíveis para cientistas de outros países, embora não esteja claro a extensão do alcance da NASA, dadas as rígidas restrições impostas pelo governo dos EUA à cooperação espacial com a China.
A partir de rochas e destroços, os cientistas esperam aprender mais sobre a lua, incluindo sua idade exata, bem como aumentar o conhecimento sobre outros corpos celestes em nosso sistema solar.
A amostragem, incluindo asteróides, é o foco crescente de muitos programas espaciais, e o domínio da China em tecnologia mais uma vez coloca o país entre as nações líderes em operações espaciais.